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Essa Nossa ComĂ©dia RomĂ¢ntica.

20:53
      
   VocĂª sabe que eu amo comĂ©dias romĂ¢nticas, nĂ£o Ă©? Sabe o quanto eu as acho encantadoras, o quanto elas me fazem sonhar e olha sĂ³ que engraçado! Eu nĂ£o tinha percebido que me encontro em uma. E sendo pretensiosa sim, nĂ³s somos os personagens principais. Eu e vocĂª, meu amor. Os dois que tinham tudo para dar errado. Que se conheceram da forma mais torta (bem do nosso jeitinho mesmo). Que foram separados vĂ¡rias vezes pela vida. Que sĂ£o completamente diferentes. Que brigam quase toda semana e que fazem as pazes das maneiras mais divertidas possĂ­veis. Que tem seus cupidos e seus anjos da guarda. Que se divertem com as menores coisas e sonham grande, muito grande. Sempre dizemos que nossa vida daria um filme e daria mesmo. Um filme, um livro, com um misto de comĂ©dia, drama, romance, loucura e suspense, tudo Ă  nossa medida, que Ă© bem bem nossa
    
   A gente se odeia, se ama, se bate, aperta, morde, cutuca, luta, somos sinceros atĂ© demais um com o outro. Mas Ă© isso que faz a gente tĂ£o "a gente". Chatos. InsuportĂ¡veis. Mas Ăºnicos. E que se amam.
   
   Pra agradecer vocĂª por tudo o que vivemos, eu poderia escrever um lindo texto enorme. Poderia  fazer a mais linda das declarações de amor. PoderĂ­amos tirar fotos maravilhosas com legendas inspiradoras. Poderia te dizer o quanto eu te amo vĂ¡rias e vĂ¡rias vezes. Mas nĂ£o. Ao invĂ©s disso eu sorrio. Sim, eu dou o meu sorriso mais verdadeiro. E acho que essa Ă© a prova mais linda de amor que poderia te dar, porque Ă© por vocĂª que ele se encontra em meu rosto, todos os dias, cada dia maior. 

   Eu te amo, toscĂ£o. 

   Muito.

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amor

Essas suas entrelinhas.

20:38

    Essas suas entrelinhas. Esses seus mistĂ©rios e essas suas caras lavadas. Tantas dualidades, tĂ£o interessantes. TĂ£o convidativas. TĂ£o enfurecedoras.
 
   Esse seu sorriso descarado, Ă s vezes substituĂ­do por seu jeito emburrado. Admita vai, vocĂª se emburra a toa. Esse seu jeito de olhar pro nada e morder a boca tentando esconder tudo o que quer falar. VocĂª nĂ£o gosta de discutir, nĂ© cabeĂ§Ă£o? E Ă© nessas horas que te encontro olhando pela janela do apartamento, com uma xĂ­cara de cafĂ©. Nossa, que cabelo Ă© esse? Tenho vontade de rir, mas vocĂª ficaria mais bravo ainda, nĂ© bonitĂ£o? Eu nĂ£o me importo. VocĂª fica lindo mesmo com esse cabelo desgrenhado. Ele nĂ£o muda esse sorriso. NĂ£o muda seu olhar. NĂ£o muda seus beijos, nem seus abraços.

   Eu sei que vocĂª percebeu que estou bem perto. EntĂ£o porque nĂ£o olha pra trĂ¡s? Esse orgulho nĂ£o te deixa, nĂ£o Ă©? Tudo bem, posso ficar olhando suas costas viciadas em academia por um tempo. Um tempinho sĂ³, porque agora quero te chamar com um "psiu" e te ver mais bravo ainda.

   "Psiu".

   Viu? Sabia que vocĂª iria me render essa clĂ¡ssica olhada. Esse olhar que sabe que daqui alguns minutos estaremos bem, misturada com um silĂªncio de uma raiva que prefere guardar pra si. VocĂª sabe que eu iria dar esse sorriso largo que estou agora, nĂ£o Ă©? Por isso estĂ¡ balançando a cabeça, tentando segurar a risada, tomando um gole de cafĂ©. VocĂª apoia os braços na pia, respira fundo e me olha. Primeiro sinal da sua trĂ©gua. Agora se vira pra mim e olha para o chĂ£o.

   Pronto, totalmente desarmado. Se eu me aproximar e te abraçar, vocĂª corresponde? É claro que corresponde. Esse abraço apertado, que me faz me sentir tĂ£o protegida, tĂ£o querida. TĂ£o amada.

   Eu te conheço muito bem. Conheço suas entrelinhas.

   E Ă© por isso que eu te amo, CabeĂ§Ă£o.


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